domingo, 3 de julho de 2022

Maria Emilia B Teixeira

 


Perdi o medo de determinadas coisas na vida.

Meu calçado tem a cor da coragem. 

O que tenho medo e me incomoda é sobre perda do meu tempo, objetivos e de me perder em vontades alheias ao que desejo. 

Não abro mão dos meus valores, visão de mundo e de tudo aquilo que venho tentando reconstruir fazendo novas adaptações.

Quem não respeita minha subjetividade, prefiro manter distanciamento. 

Aprendi que solitude não é solidão. 

Não vivo uma competição com meus pares, não participo de joguinhos de egos, não vivo de aparências, não me convide a ser igual. 

Personalidade não se negocia para pertencer ao grupinho.

Preservo como sobrevivência minha individualidade e minhas prioridades com responsabilidade e seriedade.

Tempo não guardamos no bolso que guarda apenas valores que não podemos comprar a nossa paz, ou um momento feliz na escala onde escrevemos nossa vida e deixamos nossa essência da alma... Nossos detalhes para quem sabe observar e ler pessoas.

Tempo perdido não tem resgate.

Não receio despedida de ciclos que podem antecipar algo bom, crescimento espiritual e pessoal que poderá vir através do sorriso de uma novidade ou novos ventos de desafios.


Maria Emilia B. Teixeira 


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